Natal promete ser o melhor em seis anos

O Natal de 2019 promete ser o melhor dos últimos seis anos, conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que estima que a oferta de vagas temporárias será a maior em seis anos. Segundo projeção da entidade, serão contratados 91 mil trabalhadores temporários neste fim de ano para atender ao aumento sazonal das vendas. O número é 4% maior do que o registrado em 2018 (87,5 mil). O Natal é a principal data comemorativa do varejo e deve movimentar R$ 35,9 bilhões em 2019.

Devem contribuir para a retomada parcial do nível de atividade do setor: a inflação baixa, os juros básicos no piso histórico, os prazos mais amplos para a quitação de financiamentos, mas “principalmente, a liberação de recursos extraordinários para o consumo, como os saques no FGTS e no PIS/Pasep”, afirma José Roberto Tadros, presidente da CNC.

Regionalmente, São Paulo (22,6 mil), Minas Gerais (10 mil), Rio de Janeiro (9,4 mil) e Rio Grande do Sul (7,6 mil) concentrarão mais da metade (54%) da oferta de vagas.

De acordo com o estudo da CNC, os maiores volumes de contratações deverão ocorrer nos ramos de vestuário (62,5 mil vagas) e de hiper e supermercados (12,8 mil). “Entre os segmentos do varejo, as lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as mais afetadas positivamente pelas vendas natalinas”, lembra o economista Fabio Bentes, da CNC. “Enquanto o faturamento do varejo cresce em média 34% na passagem de novembro para dezembro, no segmento de vestuário esse percentual costuma subir 90%.”

Neste ano, o levantamento realizado pela CNC traz também um recorte de profissões, que mostra que oito em cada dez vagas ofertadas deverão ser preenchidas por vendedores (57 mil), operadores de caixa (13 mil) e pessoal de almoxarifado (4,6 mil). Os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operações comerciais (R$ 2.020).

A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deverá ser maior do que nos últimos cinco anos, com expectativa de absorção definitiva de 26,1%. De acordo com Bentes, entretanto, “a ainda lenta recuperação da economia e do consumo desde o fim da recessão deverá impedir que o varejo apresente taxas de efetivação superiores a 30%, como costumava ocorrer até 2014.”

Fonte: Valor Investe

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